Os atuais planos climáticos nacionais submetidos à ONU, conhecidos como contribuições nacionalmente determinadas (NDCs), reúnem o que os países farão até 2030 para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Mesmo que sejam implementados com sucesso, esses planos nacionais levarão a um aquecimento global de 2,5°C ainda neste século, com potencial para desencadear pontos de não retorno em diversos sistemas pelo mundo. Para que a meta de limitar o aquecimento a 1,5°C permaneça ao alcance, os países devem apresentar compromissos muito mais ambiciosos nas novas NDCs, que precisam ser entregues no início de 2025, com compromissos para 2030 e 2035. O alinhamento destas novas NDCs com estratégias climáticas de longo prazo pode ajudar a impulsionar as transformações necessárias em toda a economia para reduzir rapidamente as emissões.

Neste webinar, especialistas dos governos da Austrália, do Brasil, da Colômbia, da Indonésia e da África do Sul vão falar sobre o processo que estão conduzindo para elaborar NDCs mais ambiciosas e que estejam alinhadas às estratégias de longo prazo de atingir emissões líquidas zero e evitar os piores impactos das mudanças climáticas. Os painelistas debaterão como a integração entre NDCs e estratégias de longo prazo pode guiar a transformação de diferentes setores, sinalizar prioridades de investimento e ajudar a incluir a mitigação e a adaptação às mudanças climáticas nos planos nacionais de desenvolvimento.
 

Painelistas

  • Aloisio Lopes P. de Melo, Diretor de Política Climática, Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Brasil
  • Anna Amalia, Planejadora Associada, Direção de Assuntos Ambientais, Ministério do Planejamento do Desenvolvimento Nacional, Indonésia
  • Jongikhaya Witi, Diretor Chefe, Departamento de Assuntos Ambientais, África do Sul
  • Rachel Harris, Chefe de Departamento, Departamento de Mudanças Climáticas, Energia, Meio Ambiente e Água, Austrália
  • Melanie Robinson, Diretora Global do Programa de Clima, Economia e Finanças, WRI (moderadora)


Veja a gravação:

 

 

 

Foto de capa: Ricardo Botelho/Ministério de Minas e Energia