A Amazônia é a maior floresta tropical do planeta, compartilhada por nove países, e 60% está localizada no Brasil. É o lar de aproximadamente 10% da biodiversidade mundialmente conhecida e é um bioma crítico para o clima. Evidências científicas indicam que a Amazônia pode estar muito próxima de um ponto de inflexão, com taxas de desmatamento acelerando um processo de "savanização" da floresta tropical que pode se tornar irreversível se essas taxas ultrapassarem 20% a 25% de toda a área florestal da Bacia Amazônica. Atualmente já perdemos 18%. Uma possível "savanização" da Amazônia deve provocar novas emissões de CO2 na atmosfera e alterar significativamente os padrões de chuvas, afetando a produção de alimentos da América do Sul e a segurança hídrica e energética do país.

A região também é uma parte do Brasil excepcionalmente diversa culturalmente, onde cerca de 28 milhões de brasileiros vivem e trabalham, incluindo 600 mil indígenas. Composta por 772 municípios, cobrindo mais de 58,9% do território brasileiro, a região é responsável por entre 6,5% e 7,5% do PIB.

Por todos esses motivos, a Amazônia foi escolhida como uma região prioritária para a sequência do trabalho da Nova Economia para o Brasil. O objetivo é realizar pesquisas para entender os resultados sociais, econômicos e ambientais de um novo modelo de desenvolvimento para a região.

Este projeto reflete o senso de urgência necessário para criar novas oportunidades de desenvolvimento e diversificação econômica livres de desmatamento na Amazônia, beneficiando a população local e o Brasil. Entre as oportunidades que podem acelerar essa transição estão a bioeconomia, a agricultura e a infraestrutura sustentáveis.

 

Conheça o relatório Nova Economia da Amazônia:

capa nova economia da amazônia

 


(foto: Dado Photos/Shutterstock)